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"Nossa tarefa deveria ser nos libertarmos...aumentando nosso círculo de compaixão para envolver todas as criaturas viventes, toda a Natureza e sua beleza".
Albert Einstein
Albert Einstein
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
ONU alerta para a urgência em agir contra a degradação
Representante da ONU destaca gravidade do problema da degradação, mas acha possível uma saída. "A realidade é alarmante mas, o clima, é de otimismo. Na abertura oficial da II Conferência Internacional: Clima, Sustentabilidade e Desenvolvimento em Regiões Semiáridas (Icid+18), realizada no dia 16/08/2010 em Fortaleza, o tom dos discursos foi de esperança. Com os números batendo à porta - como os 45% de índice de desmatamento na Caatinga, principal bioma do semiárido brasileiro -, as autoridades presentes à solenidade destacaram que não adianta apenas colocar metas no papel. Apesar dos discursos, o baixo nível de comprometimento dos políticos regionais foi visível, tendo em vista que apenas o governador Cid Gomes compareceu. Os ministros previstos (Meio Ambiente, Desenvolvimento Agrário e Ciência e Tecnologia) mandaram seus secretários-executivos.
A agenda de discussões prosseguirá até o dia 20 de agosto de 2010 no centro de Convenções e depois será levada a Rio+20, a Conferência da Nações Unidas Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a ser realizada na capital carioca em 2012, duas décadas após a Rio-92. "Que a agenda contemple fortemente as ações de sustentabilidade nas regiões secas do planeta e isso possa corrigir as distorções e descasos com as regiões que possuem mais pobres no país", resumiu Antônio Rocha magalhães, diretor da Icid+18.
Para Luc Gnacdja, secretário-executivo da Convenção das Nações unidas de Combate à Desertificação-, a expectativa é de que a Icid+18 mude o paradigma de como as questões referentes ao semiárido são tratadas. "Se colocarmos cálculos matemáticos, a partir de hoje, haverá uma reversão no problema da desertificação, afirmou.
As pessoas, conforme Gnacdja, têm de compreender que, "se nada for feito, em dez anos, teremos 120 milhões de hectares destruídos. Ou até mais do que isso porque, em três anos, talvez tenhamos uma devastação superior a 50 mil hectares por ano, causando mais migração, insegurança alimentar, perda da biodiversidade, piora na questão das mudanças climáticas, causando comoção mundial".
De acordo com Gnacdja, em 50 anos, cerca de 45% do planeta terão pelo menos uma área onde um ecossistema deixe de existir.
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